sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Exemplos sem exemplo...

O J. fez três meses no passado dia 26 de Agosto e, confesso foram pouco mais de noventa dias carregados de momentos, de exemplos sem exemplo, de muitas novidades, de tudo de muito mais do que tudo, de tanta coisa...
O J. é um bebe fantástico! Ora aqui está algo que todas as mães, mas mesmo todas as mães dizem dos seus filhos :) Desde muito cedo que nos sorri, há muito que fixa o olhar em nós, mexe energicamente as pernas e os braços e, recentemente começou a palrar muito, sem parar. É um bebe com um excelente aspecto, tem olhos num tom de castanho brilhante, uma pele lisa e branquinha, uns lábios carnudos e num simpático tom de rosa e os cabelos num encantador tom de avela. É lindo este pequenino :)
Desde que ele nasceu percebi que nunca devemos dar conselhos, nunca devemos opinar sobre como fazer ou quando fazer. Cada bebe é um ser humano distinto com a sua forma única de reagir em cada momento. Nem todos comem de quatro em quatro horas, nem todos passam a noite a chorar, nem todos utilizam mais de uma dezena de fraldas por dia, nem todos falam só aos dois anos ou sentam só aos seis meses. Cada bebe tem o seu encanto pessoal e individual. Cada bebe tem o seu tempo, o seu gosto. Cada bebe cria os seus próprios hábitos tantas vezes diferentes do habitual.
Aprendo todos os dias com o J., todos os dias tenho um exemplo que, confesso não servirá de exemplo para outras mães, para outros bebes. O nosso é o nosso e sempre com aquela característica especial que mais nenhum tem :) Não é assim? O meu bebe é para mim, tal como os outros bebes são para as suas mães, um exemplo sem exemplo :)
Gosto de conversar com o J. Falo com ele sobre dezenas de coisas. Conto-lhe sobre a minha infância e a infância do papa. Falo com ele sobre o mano G. e conto-lhe todos os seus feitos, brincadeiras e piadas. Partilho com o J. os presentes que vamos comprando para o mano. Falo-lhe sobre quem faz aniversário. Todos os dias lhe canto muito e "puxo" por ele. Gosto de o ver movimentar e, aos meus olhos ele será um excelente bailarino :) è o meu filho lindo, apaixonante...
Exemplo sem exemplo!
Desde que nasceu o J., desde que o vi pela primeira vez, descobri que nunca, mas nunca devemos opinar sobre os filhos dos outros, sobre o que fazer, como fazer e quando fazer!
Experiência cinco estrelas esta de ser mama do J :)
Na esperança de que o G. venha para conhecer o mano ...

4 comentários:

Filipa disse...

Olá Querida Xana,

Que bom ler estas tuas palavras que revelam um perfeito estado de encantamento pelo teu filhote.

Aproveita tudo ao máximo, cada momento, casa segundo como se fosse o último ... pois eles crescem rápido, e cedo nos apercebemos que o nosso bébé de pele macia e delicada e com aquele cheiro maravilhoso e tão característico, já não nos cabe no colo!!

Claro que novas etapas vão surgindo, cada fase tem os seus encantos, mas as saudades dos tempos passados ficam ... e custa sempre um bocadito!!!

Beijocas grandes para vocês

Unknown disse...

É tão bom saber que o J. está a crescer bem. Numa coisa tens razão: cada criança é unica. Eu tenho dois filhos e são tão diferentes apesar das semelhanças fisicas que os tornam tão parecidos.
Beijos nossos para toda a familia e muita força para o S. na sua luta pelos seus direitos como pai do G.

fénix renascida disse...

Só outra mãe para entender a dor que sentimos quando nos levam um filho (a pretexto da igualdade dos géneros e do superior interesse da criança)!
De certeza que não se imagina a viver longe do J. Talvez agora possa entender um pouco a questão: se foi você que o gerou (é certo que ambos tiveram participação, mas a gestação apenas ocorre no ventre materno), deu à luz -num maravilhoso parto, como nos relatou-, amamentou (ou amamenta ainda), e é você quem maior ligação tem com o bébé -sendo impensável separá-lo de si-, e sendo certo que essa ligação permanecerá por longos anos... em caso de separação, ver-se-ia separada dele? Aceitaria que a nova companheira do S. fosse a nova "mãe" do J., cabendo-lhe a ela todos os cuidados que agora presta ao seu filho? Porque habitualmente, são as mães (mulheres) que cuidam das crianças!
Como eu disse ao S., eu sobre a mãe apenas sei o que me relataram até agora. Mas não tenho dúvida de uma coisa: ela é mãe!
E para uma mãe é impensável viver sem um filho. Dói bem mais do que a um pai!
Quem é mãe, sabe. Ou, pelo menos, imagina.
Tudo de bom para vós. Que sejais sempre unidos. Caso contrário, também você pode um dia vir a passar pelo mesmo que está a passar a mãe do G.
Eu entendo que esteja do lado do seu marido. Nada mais natural. Mas, agora que você é mãe, coloque-se um pouco no outro lugar (que é agora o seu). Equacione.

fénix renascida disse...

Estive a reler tudo o que disse sobre o seu parto. Poucas mulheres têm um parto sem dor, e sem cortes!
Mas acredite: não há dor maior do que nos retirarem dos braços um filho! Certamente que não deseja isso, nem eu desejo que passe pelo sofrimento por que tenho passado estes 6 anos. Não o deseje a outras mães. Lute para que o G. possa conviver convosco, mas não pense em separá-lo da mãe.
Estou confiante que, se não houver nada contra a mãe, tal não acontecerá.
Mas se houver, então que fique convosco.
Mas só se houver!
De forma alguma ficareis a perder. A vossa luta é justa, no sentido que o Gonçalo precisa de privar com o resto da família. E, nesse sentido, estou claramente do vosso lado.